Vulnerabilidade e lições de Brené Brown

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Finalmente essa semana consegui ver o documentário: “Brené Brown: the Call to Courage” (“Brené Brown: o Chamado à Coragem”, em tradução livre). Com um pouco mais de uma hora, esse documentário disponível na Netflix, fala sobre porque evitamos nossa vulnerabilidade e não nos deixamos ser imperfeitos.

Ainda ecoa na minha mente muitas coisas que ouvi e entendi ela falando. Como vulnerabilidade e coragem não são opostos, e se você se permitir ser vulnerável, significa que é ter coragem de se expor sem pensar ou controlar o resultado final. É preciso se arriscar.

Papel da vulnerabilidade

Contando histórias reais, Brené fala do papel chave da vulnerabilidade na nossa vida, seja pessoal ou profissional, são aspectos que nos beneficiam quando baixamos nosso escudo protetor e deixamos ser vistas como realmente somos, não é lindo isso?

Buscamos a todo custo, consciente e inconscientemente, aceitação e pertencimento, e ela fala sobre isso no documentário. Ela explica que abraçar a vulnerabilidade é uma ótima maneira de pertencer e que o oposto disso é caber em algum lugar ou situação, ou seja, para pertencer basta ser você mesma e permitir que outras pessoas vejam você como você é exatamente, gostar de você apesar dos seus defeitos, apesar de falhas e desafios.

A busca pela perfeição

E no âmbito profissional não está muito distante, que muitas vezes fingimos gostar de determinadas pessoas e nos fechamos em nossa perfeição, sem abrir a armadura. Ela explica que todos nós, líderes e equipe, devemos estar aberto para o risco de errar, pois o medo de arriscar mata a criatividade e a inovação. Por isso, ser ousada e vulnerável leva ao caminho de falhar e encontrar resultados muito melhores.

O que aprendi?

Este é um ótimo documentário para refletir sobre quem você tem sido, sobre como você tem agido, e mais ainda como você tem se aceitado.

Na minha transformação e trajetória de autoconhecimento, esse documentário vem enfatizar o que aprendi, que eu posso fazer o que gosto, que eu posso ser eu mesma sem me preocupar com o que os outros vão dizer ou pensar. Aprendi que eu me aceito como sou e busco sempre dar o meu melhor no que me proponho a fazer, seja pessoal, seja como empreendedora. Que eu sei meus pontos fortes e fracos e trabalho neles diariamente. Que eu me permito ser apenas eu!

Se deixe falhar

Nós, mulheres, buscamos ser sempre a Mulher Maravilha e fazer tudo o que nos é proposto. Não nos deixamos falhar, mas isso prejudica nossa saúde. Precisamos nos aceitar como somos e está tudo bem, se você não fizer tudo, está tudo bem você se estressar às vezes, está tudo bem você não ter certas habilidades.

Está tudo bem se permitir. Se permita ser você mesma!

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